Biossegurança em odontologia: o que é e como o Seconci atua neste sentido

O conceito de biossegurança está baseado em uma palavra bem conhecida no meio da saúde: prevenção. Quando aplicado na odontologia, trata-se do conjunto de ações fundamentais para garantia da segurança do profissional dentista, da equipe de apoio e do paciente, no que diz respeito ao risco biológico. Assim, seguir os procedimentos corretos previne, controla, reduz ou elimina riscos inerentes à atividade. Em tempo de COVID-19, esses cuidados devem ser redobrados.

De acordo com o cirurgião-dentista, coordenador do departamento de odontologia do Seconci-Rio, Leonardo Vieira, quando há negligência nos cuidados essenciais, o risco é a contaminação de profissionais de saúde e dos pacientes, com doenças como hepatite B ou C, AIDS, outras infecções virais e, atualmente, a COVID19.

“Neste momento de pandemia, até mesmo os rigorosos protocolos de biossegurança em odontologia foram revistos e aprimorados para a segurança do atendimento, afinal, muitos pacientes apresentam doenças bucais que precisam de controle profissional constante”, ressalta Vieira.

No Seconci-Rio, diante da retomada do atendimento odontológico, todos os cuidados necessários em biossegurança estão sendo tomados, para garantir um ambiente salutar e próprio para o atendimento sem riscos aos envolvidos. Entre as medidas essenciais que estão sendo tomadas:

Triagem Prévia – no ato do agendamento da consulta, são feitas perguntas diretas em relação ao estado do paciente (sintomas gripais, febre, comorbidades, idade do paciente etc)

Agendamento espaçado – maior tempo entre consulta para que haja tempo suficiente para a desinfecção das superfícies, troca de barreiras físicas e dispersão de aerossóis, caso tenham sido gerados.

Limpeza do ambiente – a sala de atendimento passa por uma desinfecção completa, com a limpeza do chão com solução de hipoclorito; limpeza de todas as superfícies críticas, com álcool 70º ou quaternário de amônia; e troca de barreiras entre cada atendimento, além da utilização de sapatilhas protetoras dos pés descartáveis por todos, incluindo os pacientes.

Paramentação e desparamentação dos profissionais – utilização de EPIs adequados e normas rígidas para estes procedimentos, com o objetivo de evitar a contaminação neste processo. A esterilização dos instrumentais continua sendo feita seguindo as normas de higiene recomendadas.

“O Seconci-Rio sempre seguiu as determinações das autoridades sanitárias, em todas as esferas, e se pauta nas notas técnicas elaboradas pelos conselhos federais de medicina e odontologia, do ministério da saúde e da OMS para elaborar seus protocolos. A cultura da biossegurança já está enraizada em nosso dia a dia”, conclui Vieira.

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